sexta-feira, 3 de junho de 2011

Chuva Ácida

Quem nunca brincou na chuva? Dançou, pulou, pedalou, namorou ou simplesmente se molhou propositalmente? Quantas recordações a chuva nos traz? Algumas boas, outras nem tanto.
 A chuva, segundo os metereologistas, nada mais é do que um acumulo de água nas nuvens que cai na terra em forma de gotas.
 A atmosfera não contém somente nuvens. Ela é composta por uma mistura de gases que contém principalmente, nitrogênio e oxigênio.
 Outro gás comum na atmosfera é o dióxido de carbono, também conhecido como gás carbônico. Esse gás, produzido por plantas, animais e diversos fenômenos naturais, se dissolve em água, formando o ácido carbônico.
 O ácido carbônico presente na água da chuva forma íons de hidrônio, tornando-a naturalmente ácida. Em condições normais o gás carbônico presente na atmosfera confere à chuva valores de pH entre 7,0 e 5,0. Porém, a presença de outros gases pode tornar o pH menos que 5,0. Nesses casos dizemos que a chuva é ácida
 No nosso planeta, a chuva é fundamental para a vida. Entretanto, quando apresenta valores de pH inferiores aos normais, a chuva pode prejudicar a fauna, a flora e os diferentes ecossistemas. Diversos gases, em diferentes regiões, gerados por indústrias, veículos e queimadas, têm tornado a chuva mais ácida que o normal. Essa acidez pode chegar a valores de pH próximos de 2,0.
 A chuva ácida é responsável por diversos problemas ambientais. Com a acidez elevada, a fotossíntese torna-se mais lenta, podendo causar a morte de plantas.
 Os peixes também são muito afetados, já que o pH normal para a vida aquática é de 6,5 à 9,5. Várias espécies de peixes morrem quando a água apresenta valores de pH inferiores à 6,0. A maior parte da vida aquática desaparece quando o pH fica abaixo de 5,0. Lagos com valores de pH abaixo de 4,0 tornam-se praticamente mortos.
 As consequências danosas desses gases não são percebidas somente na natureza. Na cidade, seus efeitos podem ser percebidos pela deterioração de monumentos históricos feitos de mármore ou pedra-sabão, corrosão de estruturas metálicas, aparecimento de trincas na superfície dos prédios, quebra de artefatos de náilon, etc.

Postado por: Luana Tavares

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